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Quinteto Trio Odemira
#luso-kitch #retro-romântico
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Cinco músicos alentejanos, uns mais do que outros, acharam boa ideia escarafunchar a discografia do mítico Trio Odemira à procura de pérolas. Encontraram-nas, poliram-nas, e estão agora a levá-las a palco, sob um nome que é uma cebola com várias camadas e uma contradição nos termos - o que explica muito bem ao que vêm. Iluminem-se as igrejas, aperaltem-se as Anas Maria: o Quinteto Trio Odemira vai andar na estrada em 2025.
O Trio Odemira é um dos nomes mais sonantes da música ligeira romântica portuguesa e autêntico "símbolo pop" do Alentejo. Na sua extensa carreira iniciada nos anos 50, gravaram mais de 1000 canções, levando o nome de Odemira e Portugal aos 4 cantos do mundo. Sucessos esquecidos como “Ana Maria” ou “Anel de Noivado” fazem parte do imaginário popular e permitem, à distância, um olhar contemporâneo cómico-nostálgico de aceitação e apreço estético pelo luso-kitch romântico, para transformá-lo numa inusitada celebração onde se juntam universos à partida inconciliáveis - de resto, uma tendência que se verifica atualmente em vários projectos musicais portugueses. O Quinteto Trio Odemira junta-se a esta tendência partindo do repertório do Trio Odemira, recuperando e trazendo-o à contemporaneidade; à luz da sua própria identidade sonora enquanto banda.
São 5+1 e cruzaram-se no Alentejo. Vêm do jazz, do indie rock, do punk rock, do funk; vêm da garagem, da academia, da experimentação; vêm do teatro, do ensino, do design, da ilustração; vêm do campo e da cidade, vêm de Odemira, de Sines, de Ourique, de Monchique e de Lisboa. Têm outras bandas e outros projectos.
Adriano Almeida - guitarra
Fábio Batista - voz
Gonçalo Mahú - teclas
João Veiga - baixo
José Barbio - bateria
Cristina Viana - ilustração ao vivo
